No mês em que se comemora o dia dos professores e professoras, nosso informativo mensal se abre rendendo homenagens aos docentes de todo o país, animados pela mensagem da nossa presidenta, Marcia Motta, ao dizer que, “é possível que o embate se mantenha e a tormenta continue, mas talvez os professores sejam aqueles capazes de consagrar a máxima: que o conhecimento nos liberta, o sofrimento nos mobiliza e a empatia nos protege”. Temos reiterado nossa posição de historiadores em combate, disputando nossos símbolos e espaços, reafirmando nossa existência e nossas lutas nos diversos debates. Para tanto, a ANPUH esteve presente, no último mês, em reuniões da CAPES, do CNPQ, da SBPC, no Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural, em Porto Alegre, na Audiência Pública sobre a criminalização da apologia à ditadura, em Brasília, e estaremos representados na ANPED, no fim deste mês. Ainda no mês de setembro, a ABRE (associação de brasilianistas da Europa) aprovou, em assembleia, uma moção de apoio à ANPUH, reiterando a máxima de nossa associação. Isso significa dizer que, para estarmos em combate, devemos, também e sobretudo, estar em movimento, assim como é a própria história.

Mas neste campo de batalhas, não precisamos inventar a pólvora, porque estamos profundamente inspirados por historiadores e historiadoras que nos antecederam. Por isso lançamos em outubro a série Historiadora(e)s em Combate. Faremos homenagens periódicas e o reconhecimento das lutas de historiadores e historiadoras por meio de cards virtuais a serem viralizados e visualizados por todos os rincões, e começamos com Maria Yeda Linhares (Tema: Pela Universidade Pública), Adelaide Maria Pereira (Tema: Pela Universidade Pública), Maria Beatriz Nascimento (Tema: Por uma educação antirracista) e Sérgio Buarque de Holanda (Tema: Pela Universidade Pública). Os cards se encontram no site da ANPUH, na seção Campanhas, aproveite a leitura do Informativo e faça também um tour pela nossa página.