O Grupo de Trabalho História dos Partidos e Movimentos de Direita tem por objetivo reunir pesquisadores que se dedicam ao estudo de partidos e movimentos que apresentam características autoritárias, antirrevolucionárias, tradicionalistas, conservadoras e chauvinistas, as que se encontram no "pensamento social cristão", entre outras, que se baseiam na afirmação de desigualdades e que demonstram, no processo histórico, em contextos e conjunturas diversas, práticas e ideologias antidemocráticas, antissocialistas e intolerantes àquelas com as quais se antagonizam. A relevância acadêmica que se considera com a introdução deste GT no âmbito das pesquisas da História brasileira indexada pela Associação Nacional de História (ANPUH) pode ser referendada pela constatação do crescente interesse acadêmico e da sociedade pelo tema, também, em razão da profícua e constante produção dos participantes do Grupo de Pesquisa Integralismo e outros Nacionalismos inscrito no Diretório de Pesquisas do CNPq: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=00057051V4CLX6, que reúne, em todo o Brasil, quarenta e oito pesquisadores que se dedicam à investigação de temas como: integralismo, fascismos, nacionalismos, nazismo, neonazismo, tradicionalismo, chauvinismo, antissemitismo, neointegralismo - termos que se inter-relacionam, com complementariedade ou dissonâncias, conforme as análises dos pesquisadores. A capacidade de investigação histórica e de análise dos membros deste Grupo de Pesquisa, que se articula nos encontros nacionais da ANPUH, no Grupo de Estudos do Integralismo (GEINT), em publicações diversas e nas redes sociais, ganha contornos cada vez mais sólidos, em trabalhos de grande importância acadêmica para os estudos das direitas, por vieses múltiplos e diversificados. Nos últimos anos, com as várias manifestações de várias personalidades, grupos e organizações denominados como de direita, tanto no Brasil, como no mundo, acreditamos que os objetivos do GT são, entre outras atribuições, de fundamental importância para entendermos a contemporaneidade.