Muito se tem discutido o papel das redes sociais na transformação das relações humanas (e mesmo entre humanos e outros animais), bem como no desenvolvimento de sérias ameaças à democracia – riscos que a pandemia da covid-19, com a obrigatória redução da maior parte das interações às telas e toda a sua coorte de negacionismos, explicitou e aprofundou. Em sentido quase diametralmente oposto, as novas mídias vêm sendo associadas a possibilidades promissoras de divulgação do conhecimento científico e combate à desinformação. Para os periódicos acadêmicos, a atuação nos ambientes virtuais se vem mostrando incontornável, envolvendo dimensões que vão muito além do formato hoje prevalente de publicação digital. Em meio a justas e prementes demandas por pesquisas que sejam capazes de dialogar com públicos não restritos aos pares, as redes sociais se apresentam como todo um universo de possibilidades, mas também de desafios, sobre os quais os conhecimentos e as práticas seguem tateantes.
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